Descrição
Isto é uma carta a você, leitor, que tem meu livro em mãos.
Fiz o meu melhor e consegui dar vazão ao sentimento e ao pensamento. Eu dizia “inerte”, confessando, pedindo ajuda dum amigo oculto, já que não me escutam. Eu gritei, mas fui sereno e fiquei confuso até tudo ficar claro. Eu rimei e me aborreci quando não encontrei o ouro nos textos. Eu escavei e eu morri, matei, Sibila ofendi, à Sibila implorei.
É um livro de um escritor cansado, não tenho como negar, que foi testado em sua imaginação, já que tudo é imaginação. Escrevi apaixonado, no começo forte e safo, depois no meio e no fim é notável meu pessimismo. E é esta a corrente que nos deixa fracos. Fui fraco? Para todas minhas lutas do momento digo: “não tenho motivo para me achar fraco, abatido”. Fui senhor no meu livro, fiz do meu jeito (MY WAY) e se cansado me revelei e de fácil abate foi, é porque não quero gerra nem contra mim nem contra minha imaginação. Tenho escrito e neste livro é mais um que peço REDENÇÃO.
Ser salvo pela graça de Deus, por um sorriso de moça, por uma risada gostosa, por um adormecer nos braços de quem a gente ama… Ok. Digo que preciso ir e fico com saudades de tudo isso.
Afinal, mesmo que seja só mais um livro de poesia e cultura, estou feliz por conseguir contar muito sobre mim e até me encanto pelo meu ofício de poeta e escritor.
Com amor e com maldade, um abraço e até outra vez.